Vivemos tempos singulares, a era da economia 4.0, com o surgimento de novas tecnologias e soluções promovendo uma dinâmica acelerada de mudanças sem precedentes. Nessa conjuntura, novas ideias para inovação e criação de novos negócios vão surgindo e ganhando vida. O Brasil, um país ainda jovem como inúmeros problemas a serem resolvidos, é um terreno fértil para o que se convencionou chamar de empreendedorismo de inovação.
Como apaixonado que sou pelo tema inovação, bem como por estratégia e gestão, realizando pesquisa, desenvolvendo e aplicando métodos há três décadas, criei um modelo próprio para a inovação empreendedora. O modelo já foi validado com algumas startups, e também por uma das principais incubadoras de startups do Brasil (que o aplicou por um ano na avaliação de canditadas à incubação e no andamento de incubadas).
Minha inspiração veio de diversas fontes de reputação reconhecida, em especial os modelos internacionais Nível de Prontidão Tecnológica (TRL – Technological Readiness Level) criado pela NASA, e Nível de Prontidão da Inovação (IRL – Innovation Readiness Level) uma evolução do modelo TRL proposta pelo Centro de Gestão Tecnológica da Universidade de Cambridge, além de modelos de excelência em processos e gestão, bem como das fases do modelo do empreendedorismo de inovação: ideação, validação, tração, escala e consolidação.
Tenho como propósito ajudar pessoas (empreendedores) e suas startups (empreendimentos embrionários) a ganharem eficiência alcançando melhores resultados. Com isso acredito estar contribuindo para melhorar o ambiente de negócios brasileiro, ao potencializar a longevida de empreendimentos inovadores. No complexo ecossistema do empreendedorismo de inovação, entre seus diversos atores, dois perfis têm papel de destaque: empreendedores e investidores. Ao levar método e ferramentas aos primeiros sua confiança para avançar fica fortalecida, ao mesmo tempo em que investidores ganham segurança para aportar capital de risco.
O modelo da ação para o empreendedorismo de inovação que desenvolvi e tenho aplicado com sucesso contempla três fases: Desenvolvimento Tecnológico, Desenvolvimento Mercadológico e Desenvolvimento Organizacional, onde cada fase é percorrida em etapas.
A fase do Desenvolvimento Tecnológico é onde a ideia original para uma solução inovadora ganha corpo, passando por três etapas: concepção da solução, validação junto a clientes-alvo, e acabamento do modelo do novo negócio.
Na fase do Desenvolvimento Mercadológico a solução e o modelo de negócio são levados ao mercado, também em três etapas: tracionamento de escala, fortalecimento da competitividade e expansão da solução.
E, com o empreendimento crescendo, a fase do Desenvolvimento Organizacional é onde a startup vai se reconfigurar em uma empresa estabelecida, passando por duas etapas: formalização de uma estrutura funcional e gerenciamento dos processos críticos, e desenvolvimento de suas lideranças e o engajamento dos novos colaboradores.
Na Mentoria Inovação Empreendedora essas oitos etapas são tratadas em sessões de mentoria, precedidas por sessões de preparação para o nivelamento de conceitos e a apresentação do modelo de ação, e sessões extras abordando temas que permeiam o mundo das startups como design thinking, pitch, possibilidades de obtenção de investimento, proteção da ideia e da solução, marketing e exponencialidade.
Complementando a mentoria, é disponibilizada uma autoavaliação do grau de desenvolvimento da inovação, o Diagnóstico ERL (EntrepreneurShip Readiness Level). Seu resultado possibilita aos empreendedores entenderem o nível de prontidão de seu empreendimento, apontado por relatório gerado pela aplicação do diagnóstico contendo os resultados (índices de prontidão) por fase e por etapa a cada fase, e recomendações sobre o que fazer.
Agora é com você… juntos podemos levar sua ideia de solução inovadora e sua startup ao próximo nível. Acesse robinpagano.com.br para saber mais.